A ferrugem do trigo também (Puccinia recondita f.sp. tritici) é considerada a doença mais comum da cultura, ocorrendo em diferentes regiões tritícolas brasileiras. Os danos decorrentes dependem do estádio de desenvolvimento da doença, da suscetibilidade da cultivar, da virulência da raça fisiológica e das condições ambientais, que podem chegar à 63% de perdas sobre rendimentos de grãos.
Danos:
A doença manifesta-se desde o surgimento das primeiras folhas até a maturação da planta. Os sintomas manifestam-se em todos os órgãos verdes, na forma de pequenas urédias arredondadas, de coloração amarelo-alaranjada, dispostas sem ordenação, de preferência localizadas na face superior das folhas. No interior das pústulas são produzidos esporos da ferrugem, denominados uredosporos.
O patógeno sobrevive, principalmente, parasitando plantas do trigo voluntárias. São requeridas, para a infecção, temperaturas médias de 20 Cº e 3 a 6 horas de molhamento foliar contínuo. Porém, a variação de temperaturas e de umidade muda muito o comportamento da doença. As maiores perdas ocorrem quando a folha bandeira é infectada antes da floração, pela sua contribuição na fotossíntese e no rendimento de grãos.
Controle:
As principais medidas de controle da doença são a resistência genética, o uso de fungicidas recomendados (pulverizados em órgãos aéreos) e a eliminação de plantas voluntárias na entressafra, que servem de inóculo inicial, já que a doença se dissipa facilmente pelo ar.
Aqui na Sementes Mutuca:
Não temos tantos problemas com a doença. O que mais sentimos de pressão é na mancha foliar. Assim, como vamos cuidando da mancha, os mesmos produtos acabam levando a ferrugem de carona.
Mas, de qualquer forma, a grande maioria das cultivares utilizadas por nós são resistentes a ferrugem.
Referência:
- diagnose-patimetria-e-controle-de-doencas-de-cereais-de-inverno.pdf
Juntos, fortalecemos o agronegócio com cada semente que plantamos.
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